Antes de começar a tomar o remédio, eu já usava uma série de produtos cosméticos pra tratar os cravinhos, todos recomendados pela minha dermatologista. Quando fui consultá-la pra começar o tratamento, acabei esquecendo de perguntar se deveria manter o uso dos cremes ou trocá-los por outros, e fiquei umas duas semanas sem usar nada além do protetor solar.
O bom da minha médica é que ela é muito solícita, inclusive através da internet, e sempre que eu tenho alguma duvidazinha que não necessariamente necessita de consulta, posso mandar pelo Facebook ou por e-mail que ela me esclarece tudinho! Então mandei pra ela a lista do que eu já estava usando (mas no consultório ela também tem as receitas), perguntando se deveria manter ou deveria trocar, já que a pele deixa de ser oleosa e fica bem ressecada, embora eu ainda sinta um pouco de oleosidade em algumas áreas.
O que eu já estava fazendo: Lavando o rosto com o Dermotivin Foam Original, depois passando um tônico sem álcool da Neutrogena e passando o Normaderm da Vichy, durante o dia, antes de aplicar o protetor solar. O protetor que eu uso, depois de testar uns quantos, é o Ansolar Sport com FPS 65. Ele não é muito sequinho, mas é fluido e não chega a ME incomodar, é só passar um pozinho por cima. Mas quem gosta de protetores sequinhos, não vai gostar deste. Eu não gosto dos sequinhos porque todos que usei esfarelam, então dificulta pra aplicar maquiagem e até qualquer coçadinha que a gente dá no rosto saem aqueles farelinhos e fica parecendo que você não toma banho, rs.
À noite, lavava novamente com o mesmo sabonete, aplicava o mesmo tônico e passava o Adapel nas zonas com cravinhos (nariz, ao redor da boca e centro do queixo), o Diancèal nas outras partes mais oleosas, como as bochechas, centro da testa e embaixo do queixo, e o Effaclar H da La Roche ao redor do rosto, nas partes secas da testa, bochechas e maxilar. E passo sempre algum creminho ao redor dos olhos, usava o duo da Goodskin Labs, mas achei que ele começou a arder demais depois que a pele ficou sensível, e troquei pelo Epidrat Olhos, que ela já havia me indicado antes.
Eu queria comprar o tal sérum Génifique, da Lancôme – que tem um preço nada amigo mas é muito bem falado -, porque com a pele mais seca, vi as ruguinhas de expressão aumentarem bastante. Também queria saber se mantinha o restante, e ela me respondeu que poderia sim usar o sérum, e manter os demais produtos, utilizando um hidratante mais potente à noite, logo após o banho, antes de aplicá-los, ou quando achasse necessário.
Ou, ainda substituir gradativamente os produtos por outros para pele normal a seca, e eis os indicados: Vichy Retinol Lifactiv, Avène Eluage, Epidrat Ultra (ela disse gostar muito deste, tanto para rosto quanto para corpo, e que serve pra pele oleosa por ser oil free, mas hidrata muito bem as peles secas), e, pensando em pele não oleosa, o Fisiogel Loção.
Como sempre, friso que o ideal é ter uma boa conversa com o seu médico dermatologista, mas às vezes é bom conhecermos de antemão certas opções, pois também conhecemos nossa pele e sabemos de algumas necessidades dela, certo? Então é bom pesquisar sobre alguns produtos pra já saber se serviria ou não pra nós, afinal, dermatologistas também podem se enganar, e às vezes podemos comprar algum produto e não gostar de seus resultados a longo prazo.
Ah, e mais uma dica que eu dou, que melhorou muito a qualidade dos meus tratamentos: Usem produtos de qualidade superior. São mais caros, mas fazem toda a diferença. Às vezes a gente paga caro por outras coisas mais supérfluas, como roupas, sapatos, bolsas e bijoux, e economiza na hora de cuidar da pele. Eu resolvi há algum tempo que faria o contrário – gastaria mais em cosméticos e menos nessas coisas que se acabam, já que pele é pra sempre! Prefiro pagar caro em um cosmético e adiar ao máximo tratamentos agressivos e caros a não me cuidar e ter que fazer plásticas e aplicar botox antes da hora (melhor ainda se não precisar nunca de nenhum dos dois,!).
Eu, particularmente, preferi abolir os manipulados, pois não sei a qualidade dos ingredientes utilizados e não confio muito nas farmácias de manipulação de minha região, mas acho que se a pessoa confia numa farmácia, não tem problema. Entretanto, eles costumam durar menos, e muitas vezes já tive que jogar fora produtos que ainda estavam longe de acabar.
Costumo comprar cosméticos de marcas como Avène, Roc, La Roche e Vichy, ou outros indicados pela minha dermatologista que estejam nessa faixa de preço (que não é nem absurda, nem barata, mas normalmente os produtos são de boa qualidade).
Entretanto, pro sérum antiaging, procurei várias resenhas e o Lancôme foi imbatível: muitos comentários positivos e avaliações cinco estrelas. Então, como alguns outros que eu pesquisei tinham comentários de gente que gostava, gente que não, achei melhor não arriscar, e entre pagar 140 reais em algo que poderia não fazer efeito, preferi pagar um pouco a mais em um produto com resultado praticamente garantido (R$ 199 o potinho de 20 ml, no site da marca – e ah, atenção, o sérum de 30 ml custa R$ 299, e se fizerem a conta verão que o ml do sérum de 30 sai mais caro que o ml do sérum de 20! Pouquíssima coisa (a mesma quantidade ficaria um real mais barata), mas sai, então comprei o menor. Primeiro porque vai durar horrores, segundo porque gastar R$ 299 de uma vez só, em um único produto, é algo dolorido, rs. E terceiro porque acho que tem que haver economia quando a gente compra um frasco maior, oras! Se vale mais a pena comprar dois menores que um maior, eu fico com a primeira opção.
O rendimento do produto também foi muito elogiado – uma gotinha já basta pra todo o rosto, podendo durar um ano. Sérums já costumam durar mais que cremes, e quanto mais alta a qualidade do produto, melhor o rendimento. Mas quando meu Gènifique chegar, poderei dar minha opinião a respeito.